sábado, 12 de janeiro de 2013

Fuga

Estamos sempre ajuntando pedaços,
Das nossas muitas quebrações de cara.
E se uma ferida cicatriza,sara
E desaparece até de nossos traços,

A inocência que nos leva os passos,
Com queda nova, logo se depara
E novamente a alma vem e separa
Nossos caquinhos e os amarra em laços.

E nestes laços sempre,sempre deixa,
Um suspiro...uma súplica...uma queixa
E a face marcada de profunda ruga.

Mas deixa mais...deixa um intenso frio.
Deixa um espaço,um enorme vazio
De um belo sonho que partiu em fuga!...


Jenario de Fátima
24 de maio 2006

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