quinta-feira, 5 de julho de 2012

As sobras de versos pelas quinas
Nos jardins e nas campinas
Onde as cores borboleteiam

Pelos portos, pelas praias,
Ande quebram-se as ondas
E as gaivotas gralham


Pelos céus da cidade e do sertão
Onde as nuvens são por horas

Seda em algodão, ou cinza em carvão.

Pelos cantos de fácil acesso
Onde a naturalidade faz morada



E as palavras brotam
A espera de serem colhidas.

Sou aquele que colhe
O que a pressa dispensa
E a ignorância descarta.


_Catarino Salvador_

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