Uma casinha branca ao pé da serra.
Onde o poente enegrece mais cedo.
Um sabiá cantando no arvoredo
E um bezerrinho que distante berra.
E quando o dia a pálpebra descerra
E a lua vem bater nos lajetos
Possa eu sentir pelas pontas dos dedos
Toda energia que emana da terra...
Num canto assim quero findar meus dias.
Tirar da Terra meu próprio sustento
E meio as manhas de alvoradas frias
Pelo interior deste simples abrigo
Bem mais que a neblina que carrega o vento,
Eu tenha alguem quem amo comigo
Onde o poente enegrece mais cedo.
Um sabiá cantando no arvoredo
E um bezerrinho que distante berra.
E quando o dia a pálpebra descerra
E a lua vem bater nos lajetos
Possa eu sentir pelas pontas dos dedos
Toda energia que emana da terra...
Num canto assim quero findar meus dias.
Tirar da Terra meu próprio sustento
E meio as manhas de alvoradas frias
Pelo interior deste simples abrigo
Bem mais que a neblina que carrega o vento,
Eu tenha alguem quem amo comigo
©Jenário de Fatima. Todos os direitos reservados.
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